Africa Basquetebol

18 agosto 2012

CABO VERDE : Hélio Africano diz que falta união e confiança à selecção de basquetebol

Hélio Africano diz que falta união e confiança à selecção de basquetebol

Hélio ‘Africano’ Varela é um dos muitos espectadores atentos no torneio da Zona II, que se desenrola desde a semana passada no Gimnodesportivo Vavá Duarte, cidade da Praia. O treinador do campeão nacional, Bairro, analisa a competição e as possibilidades de cada uma das equipas. Sobre a selecção cabo-verdiana, diz que falta união e confiança a alguns jogadores, que poderiam fazer muito mais perante o seu público.

O coach nota que Joel Almeida, para ele o melhor lançador do país, não está a lançar com confiança neste torneio. Vai mais longe e considera que Rodrigo Mascarenhas, Ivan Almeida e Bryan Rudolph poderiam dar muito mais à equipa de todos nós. “Temos valores individuais fantásticos, mas falta união e confiança a alguns jogadores”, nota o treinador, que espera que no decorrer da competição e nos momentos decisivos os níveis de confiança e união possam aumentar.
Sobre a derrota com o Mali, Hélio Varela diz que “Cabo Verde cometeu alguns erros: exagerou e esforçou-se demais com a Mauritânia e, depois de vencer o Senegal, entrou com excesso de confiança e cansaço. Quando se apercebeu que o Mali poderia ganhar, tentou reagir, mas já não conseguiu. Afinal, é impossível fazer três jogos de alta intensidade em três dias seguidos”.
Ainda assim, o treinador dos irmãos Joel e Ivan Almeida no Bairro continua a acreditar na nossa selecção. “Como treinador e como cabo-verdiano, acredito fortemente nas competências da selecção. Esta equipa devidamente preparada e com a confiança necessária pode ser uma das três melhores de África”, salienta o mister, destacando a boa qualidade do torneio da Zona II, que termina este sábado.
Apostas? Tirando a Mauritânia, Varela diz que as outras três selecções são equivalentes, mas acredita que Senegal e Cabo Verde vão garantir o apuramento para o Afrobasket, um em primeiro e outro em segundo lugar, respectivamente. Mas o Mali vai ter uma palavra a dizer, pois é o outsider, que está à espreita de alguma falha para fazer a festa, considera Hélio Africano.
Ricardino Pedro